Entendo que uma obra de arte não deve ser apenas contemplada (no sentido passivo da palavra).
Uma obra de arte sempre nos impacta de alguma forma. Aí já se dá uma interação com ela, no sentido emocional, sensorial, subjetivo.
Não sou especialista, portanto, como a maioria das pessoas, não "entendo" de arte. Nem pretendo "entender". Não busco racionalizar o que meu olhar aprecia, nem quanto à forma, nem quanto ao conteúdo.
Para fazer as "crônicas audiovisuais" de Literart, apenas mergulho nos quadros. Não penso no que o artista "quis dizer". Apenas sinto. Deixo a razão de lado. Ou seja, deixo livre a imaginação para dizer alguma coisa a partir do que vejo e sinto.
Não conto a "história do quadro", tentando interpretar as intensões e emoções do artista. Apenas invento histórias que a obra me sugere. E um mesmo quadro pode sugerir diferentes histórias, conforme o momento em que o olhar percorre os seus detalhes.
Os vídeos que estão em Literart nascem assim instintivamente, como forma de expressão. Nascem da minha interação com a arte, usando os recursos do audiovisual.
Não pretendo, de modo algum, criar algo maior ou mais expressivo que a obra de arte original. É claro que "manipulo" as cores, as formas, uso efeitos de movimento e de iluminação.
No fundo, espero apenas atribuir algum outro tipo de "valor" à obra utilizando outros "pincéis".
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